Alfonso Herrera, o Poncho, conta o que vem fazer no Brasil!
Aos fãs de RBD, já peço que não se animem…. Meu objetivo era fazer um #DeFrenteComGloss com o Poncho e fazer várias perguntas sobre a vida, projetos, baphos, carreira, etc… Mas as estrelas mexicanas tem assessores muito chatos competentes, e o moço não deixou eu fazer nem metade das perguntas que eu pretendia. Eu até tentei mandar depois por email, mas… (cri cri cri… grilos cantam…. bola de feno passando…. Leilão de Tapete Persa rolando na TV…). Então resolvi publicar o que já foi e se vier o resto por email eu coloco uma “Parte 2″. Tentei fazer uma entrevista mais completa, mas realmente não rolou. Perdãoo… Mas vocês sabem que é complicado. E também, convenhamos, esse moço já deve estar cansado de falar de Rebelde e esses temas. Eu mesmo não ia ter coragem de perguntar coisas de tanto tempo atrás… rs…
HG – Poncho, Você tá vindo pro Brasil esse mês. O que você vem fazer aqui? Qual o motivo da sua visita?
Poncho - Olha só, vou para o Brasil por conta da Copa das Confederações e eu faço parte de uma fundação, enfim, eu apoio uma fundação que se chama Non-Violence Project (NVP), NVP México e NVP Brasil. Estamos trabalhando juntos, em equipe, para promover a não violência. O objetivo da fundação, com a qual já realizamos várias ações aqui no México, é programar atividades culturais, esportivas, artísticas para que os jovens não se deixem levar pela violência. A Copa das Confederações é uma ótima oportunidade para fazer eventos esportivos pela fundação.
HG – E que cidades você vai visitar? Quando você chega?
Poncho – Estamos atualizando o calendário, então não posso de dizer uma data específica. O que está certo e que tenho toda a certeza é que vamos ao Rio de Janeiro. Quanto às outras cidades, vamos ver depois, por uma questão de datas e logística da fundação. Mas é isso! Essa é a ideia, né? O interessante é ir, se divertir, jogar futebol, ver os amigos…
HG – E até quando você fica?
Poncho – Vou estar lá entre 15 e 30 de junho.
HG – Non Violence também teve a Anahí como embaixadora. Foi ela que te apresentou o projeto?
Poncho – Não, eles entraram em contato comigo à parte.
HG – No Brasil a questão da violência também é muito grave. Pelo visto aí no México também não está muito melhor. O que você acha que a gente pode fazer para que as coisas melhore?
Poncho – Acho que isso, né? Há muitas possibilidades, muitas formas. Antes de mais nada, o objetivo disso tudo é tentar começar com o núcleo familiar, pois é dali que vem absolutamente tudo. Se as coisas são complicadas no núcleo familiar, então obviamente isso se reflete na sociedade, na cidade, no país e por aí vai. Nosso objetivo no Non-Violence Project é, geralmente, realizar atividades esportivas e culturais. É muito melhor que um jovem se dedique ao futebol como uma atividade esportiva do que , sei lá, por exemplo, que ele fique assistindo a imagens ou situações violentas. O que acontece se você mostra pra ele um instrumento e ele se anima a tocar? Inclusive já houve muitos movimentos em outros lugares do mundo em que permitem que crianças comecem a tocar algum instrumento. Acho que teve um projeto há uns 4 ou 5 anos, acho que foi no Brasil, nas favelas, em que ensinavam crianças a tocar violino pra tentar reduzir os índices de violência e fazer com que essas crianças tivessem outras opções além das situações agressivas.
HG – Sim, foi no Brasil, na Favela de Heliópólis, em São Paulo… Ensinaram as crianças a tocar violino…
Poncho – Sim, exato. É uma coisa de que se falou muito em vários lugares do mundo. E esse é o objetivo da fundação! É a mesma coisa, mas gerar atividades esportivas não só no Brasil e no México. Há oficinas organizadas também na Argentina, por exemplo. Isso tudo tá crescendo, chegando à escala mundial.
HG – E nos eventos do Projeto Non Violence, os fãs vão poder ter algum contato com você? Vai ter algum meet and greet ou algo do tipo?
Poncho – Acho que terão atividades nos estádios e acho que a entrada é franca. Então, realmente não haverá custo algum, porque não estamos lucrando com isso, apenas realizaremos as atividade para que as pessoas possam assistir a um jogo de futebol e saber um pouco mais sobre o trabalho da fundação.
HG – Seus personagens no cinema e no teatro tem sido muito mais maduro e complexos que os da TV, que eram mais juvenis. Por que isso?
Poncho – Então, já tô quase com 30! Não tenho mais 22 anos! (rs) O que é totalmente natural, não posso ser jovem a vida toda! ahahahaha…
HG – Eu vi no Youtube o preview de “Espectro”, o filme que você fez com a Paz Vega e não entendi nada. Você pode me explicar do que se trata?
Poncho – Sim, é um thriller psicológico filmado na cidade do México. Basicamente é a história de Marta, de como ela começou sozinha a enlouquecer em seu mundo interior, e sobre pessoa. O meu personagem a afetou brutalmente. O filme também fala se como ela tem que exorcizar seus medos. Grosso modo, é isso aí.
HG – Mas quem é seu personagem no filme, gente?
Poncho – Meu personagem é uma pessoa que afeta brutalmente a personagem de Paz Vega. Então, ao longo do filme, ela vai ter que exorcizar essas situações que meu personagem provocou.
HG – É verdade que você estava confirmado para a novela “A Tempestade”, mas depois desistiu do papel?
Poncho – Sim, recebi um convite da produção para fazer esse projeto. Mas decidi não fazer parte de La Tempestad, pois preferi fazer o filme que, aliás, termino de gravar esta sexta. O filme é La Verdad Sospechosa, dirigido por Luis Estrada. Mas é isso. Realmente pensei em fazer essa novela, mas no entanto, optei pelo fime do Luis Estrada.